Relatório: o retorno do atendimento presencial no Centro Educacional Hermon Palhoça
O ano letivo de 2021 iniciou com atendimento híbrido, atendendo todas as diretrizes sanitárias preconizadas no Plano de Contingência homologado pelo Comitê de gerenciamento da pandemia.
O primeiro contato deste ano com as famílias e crianças foi por meio de reunião remota via plataforma MEET, realizada no dia 15 de fevereiro de 2021, às 18 horas. A reunião foi presidida pelo Sr. Renato Reis Odebrecht (Presidente da Fundação Hermon), Luciana A. T. Giovannucci, (Gerente pedagógico CEI- Hermon), Sr. José Ricardo da Silva (Secretário executivo da Fundação Hermon), todo corpo docente, administrativo, serviços gerais e familiares da comunidade escolar.
O presidente da Instituição, no uso da palavra, informou a todos sobre o Plano de Contingência, dando publicidade ao PLACON da Unidade escolar aprovado e homologado. Na sequência, passou a palavra à srª Luciana Giovannucci que, em sua fala, externou a preocupação com o momento de pandemia, solicitando que todos que fiquem atentos e contribuam com as medidas sanitárias que serão exigidas, cumpridas e fiscalizadas por todos diariamente. Informou, ainda, que a escola tomou todas as medidas existentes no PLACON, como o uso de EPIs (Equipamentos de proteção individual) por todos os colaboradores, demarcação de espaços, distanciamento conforme preconiza a legislação, uso de álcool 70% em todos os ambientes internos e externos, aferição de temperatura, escalonamento dos grupos de crianças, alternância de horários de entrada e saída e uso obrigatório de máscaras por toda a comunidade escolar, assim como a capacitação de toda equipe para o plano de contingenciamento, entre outras.
Todos os familiares foram orientados a enviar uma garrafinha individual para a criança e no mínimo 3 máscaras para troca a cada 2 horas. Todos foram amplamente informados e compreenderam que o momento inspira cuidados e proteção. Assim, como medida de proteção para todos, as crianças serão acolhidas no portão da escola pelos profissionais, os familiares não terão acesso às dependências até que o cenário fique favorável, limitando a circulação de pessoas dentro do espaço escolar, minimizando ao máximo os riscos.
Após explanação, foi aberto espaço para dúvidas e contribuições, os familiares apresentaram diversas dúvidas que foram sanadas ao longo da reunião, tais como o número de crianças por turma, alimentação, material pedagógico de uso individual, funcionamento do escalonamento dos grupos, atendimento híbrido e remoto e como usar o Portal, entre outras que foram amplamente discutidas e esclarecidas todas as dúvidas naquele momento.
No dia 17 de fevereiro iniciamos o “Projeto acolhimento socioemocioanal” e começamos os atendimentos híbrido e remoto. Inicialmente, os familiares responderam questionário com intenção de retorno à escola. Das 63 famílias, 11 optaram pela modalidade totalmente remota e as outras 52 pelo atendimento híbrido. O retorno teve muitos protocolos de segurança; a escola não é a mesma de antes, foi reformulada, adaptada à nova realidade com distanciamento físico e número reduzido de crianças por sala. A atenção quanto aos cuidados tornou-se mais rigorosa, sendo necessário lembrar alguns familiares, conforme explicitado em reunião, que ao chegar no portão da escola a máscara é exigência para manutenção da segurança de todos.
Neste primeiro mês de atendimento muitos foram os desafios: conscientizar alguns familiares acerca do uso da máscara e do compromisso de não enviar a criança para escola em casos de sintomas gripais como: coriza, ou febre, ou dor de garganta, ou diarreia, entre outros. Alguns episódios de atestado médico ocorreram, afastando crianças para observação. Duas famílias testaram Covid positivo e, após informar à escola, houve o afastamento das crianças e comunicado por e-mail à Vigilância Sanitária de Palhoça.
Diariamente, os noticiários anunciam a situação no país e no estado de Santa Catarina, que em março ficou mais grave ainda com a falta de leitos nos hospitais, causando pânico na população. Com este cenário, algumas famílias desistiram do atendimento híbrido e migraram para o totalmente remoto por receio de uma contaminação. Hoje, com esta migração, já temos 22 crianças na modalidade remota e este cenário muda constantemente, de acordo com a insegurança na saúde em virtude da pandemia.
O atendimento presencial se resume em no máximo 10 crianças por período e os custos com materiais de higiene, limpeza e EPIs são bastante elevados, gerando gasto mensal com cerca de 20 litros álcool 70% líquido, 10 litros álcool gel 70%, 5 litros de desinfetante hospitalar 5 litros, média de 500 máscaras descartáveis, 30 aventais, 20 litros de água sanitária, 5 litros de sabonete líquido, 5 caixas de luvas, cerca de 20 mil folhas de papel toalha, entre outros. Como tentativa de redução de custos, sugiro adquirir máscaras de tecido duplo reutilizável para todos os colaboradores, em quantidade suficiente para troca diária a cada 2 horas, conforme orientação sanitária.
Palhoça, 18 de março de 2021.
Luciana A. Teles Giovannucci
Gerente Pedagógico – CEI Hermon